Eros: a manifestation of beauty in the play Phaedrus

Authors

  • Verônica Pacheco de Oliveira Azeredo Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP-MG Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – UNILESTE-MG

DOI:

https://doi.org/10.62876/lr.v0i29-30.3370

Keywords:

Eros, beauty, philosophy, good, truth

Abstract

The objective of this article is to discuss a different perspective on Plato's concept of Eros, in Fedro. Plato affirms that genuine love comes from the manifestation of Beauty, which is equivalent to the Good and the really pure Good is the love of Eros, the delirium inspired by the Gods. Thus, the philosopher, who believes in this feeling, loves and wants to reach wisdom, the immutable essences, and he uses methodical effort for the acknowledgment of the Truth.

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References

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Afrodite é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade na mitologia grega. Sua equivalente romana é a deusa Vênus. Historicamente, seu culto na Grécia Antiga foi importado, ou ao menos influenciado, pelo culto de Astarte, na Fenícia. De acordo com a Teogonia, de Hesíodo, ela nasceu quando Cronos cortou os órgãos genitais de Urano e arremessou-

os no mar; da espuma (aphros) surgida ergueu-se Afrodite.

Apolo, na mitologia grega, era o deus das artes, da música, da profecia, da verdade, da poesia, da harmonia, da perfeição e da cura.

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Dionísio, o deus grego do vinho, das festas, do prazer e do delírio místico. Filho da princesa Sêmele e de Zeus, foi o único deus filho de uma mortal e, de todas as divindades, era a que mais se aproximava dos homens.

Embora, para os gregos, Eros possuísse o significado de desejo sexual, em Fedro, representa o impulso que conduz a alma em busca da satisfação que transcende a experiência sensível.

Entusiasmo deriva do grego e significa ter um deus interior ou "estar possuído por Deus". O entusiasmo pode ser descrito como um estado de excitação da alma, quando ela experimenta uma paixão excessiva e também pode ser caracterizado por uma inspiração súbita.

Estesícoro foi um famoso poeta lírico, natural de Hímera, colônia grega da Sicília.

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Imaculada Kangussu: Sobre Eros no Fedro, in Filosofia e Literatura,

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James Arêas: “O delírio dos deuses e a loucura dos filósofos”, pp. 05- 24, Comum. Revista de Filosofia, nº 11, Rio de Janeiro, julho-dezembro, 2005, p. 10.

Lísias era um mestre da retórica e notável casuístico de Atenas. Redigia razões para ambos os lados nos tribunais. Era o que então se chamava: um logógrafo.

No Banquete, Sócrates se utiliza da mitologia para explicar o amor pela

descrição de Diotima: “Primeiramente ele é sempre pobre, e longe está de serdelicado e belo, como a maioria imagina, mas é duro, seco, descalço e sem lar, sempre por terra e sem forro, deitando-se ao desabrigo, às portas e nos caminhos, porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo com a precisão. Segundo o pai, porém, ele é insidioso com o que é belo e bom, e corajoso, decidido e enérgico, caçador terrível, sempre a tecer maquinações, ávido de sabedoria e cheio de recursos, a filosofar por toda a vida, terrível mago, feiticeiro, sofista: e nem imortal é a sua natureza nem mortal, e no mesmo dia ora ele germina e vive, quando enriquece; ora morre e de novo ressuscita, graças à natureza do pai; e o que consegue sempre lhe escapa, de modo que nem empobrece o Amor nem enriquece, assim como também está no meio da sabedoria e da ignorância.” (Banquete, p. 35.)

Na República a alma é dividida em três partes: a racional, a irascível e a irracional ou apetitiva e cada uma deve exerce a atividade que lhe é própria para assegurar que a alma seja harmônica, saudável e justa. Pois se alguma parte se desviar de sua tarefa, a alma estará em desarmonia, adoece e é injusta. Vale ressaltar que a parte racional é a superior, cabe a ela comandar, pois sua qualidade específica é a sabedoria.

O discurso de Lísias versa sobre o amor entre homens que era habitual na Grécia clássica.

Os logógrafos (logográphoi) eram redatores de peças forenses e os primeiros teóricos da advocacia. Aos poucos, passaram a ser atores fundamentais no sistema jurídico clássico, pois notaram que os julgamentos populares eram exercícios retóricos e persuasivos. Embora distantes cronologicamente, permanecemos assistindo ao poder da eloquência em nossos dias com o intuito de ludibriar nosso entendimento de mundo e nossa forma de atuação no mundo. A advertência socrática merece nosso respeito e atenção, pois como no “Canto das Sereias”, ainda hoje, presenciamos a atuação de “medíocres logógrafos” impedindo a reflexão sobre as questões econômicas, políticas, estéticas, éticas, científicas e religiosas.

Published

2017-07-14

How to Cite

Pacheco de Oliveira Azeredo, V. (2017). Eros: a manifestation of beauty in the play Phaedrus. Lógoi. Revista De Filosofia, (29-30), 27–42. https://doi.org/10.62876/lr.v0i29-30.3370